O Dia do Folclore é uma data importante para celebrar as manifestações culturais e artísticas de um povo. Em Alagoas, estado conhecido pela sua rica diversidade cultural, as tradições folclóricas são muito presentes e valorizadas.
E, no Porto Kaeté Hotel, onde o DNA brasilidade e as raízes de Alagoas são lembradas em cada detalhe, nós celebramos essa data e preparamos também um post para você conhecer melhor algumas das manifestações artísticas mais emblemáticas de Alagoas.
Então, continue a leitura do post até o final e saiba mais sobre a identidade do povo alagoano.
Raízes do folclore alagoano
O folclore alagoano tem origem nos povos que colonizaram o território brasileiro: o indígena, o negro e o branco. Os folguedos são elementos centrais desse bálsamo de cultura.
Eles são manifestações populares que ocorrem durante todo o ano, de acordo com o período festivo vivenciado. O folguedo é diferente da dança: o primeiro conta com a representação, onde um indivíduo assume 1 ou mais papéis durante a apresentação, enquanto na dança isso não acontece.
Segundo estudiosos, Alagoas é o estado brasileiro que reúne a maior diversidade de folguedos: são, ao todo, 29. A partir de agora, você vai conhecer os principais.
Coco de roda
Um dos mais antigos folguedos alagoanos, o coco de roda tem raízes africanas. É uma dança cantada, acompanhada pelas batidas de pé ou tropel. Teria nascido na divisa entre Alagoas e Pernambuco.
É apresentado, principalmente, durante o período junino. Entretanto, sempre que a cultura alagoana precisa ser representada, o coco de roda marca presença.
Pastoril
É uma derivação do Presépio, de origem portuguesa. Como o nome sugere, retrata o nascimento de Jesus e, por isso, suas apresentações são mais frequentes no período natalino. Dança, música e teatro se misturam nesse folguedo encantador.
Reisado
É composto por canto, dança e declamações poéticas. Esse folguedo é considerado uma revista popular, tamanha a sua variedade.
É uma espécie de homenagem aos reis magos e, dessa forma, também é mais praticado na época natalina, em especial entre os dias 24 de dezembro e 6 de janeiro. No período, os músicos, cantores e dançarinos saem de porta em porta anunciando a chegada do Messias.
Entre os personagens, estão o rei, a rainha, o embaixador, mestre ou secretário de sal, contramestre, mateus e palhaço.
Guerreiro
Nascido no fim da década de 1920, o guerreiro é uma junção de reisados alagoanos, do antigo “auto dos caboclinhos”, da chegança e dos pastoris. É composto por mais de 30 personagens e cada um deles é identificado pelos chapéus, que possuem formato de igrejas, palácios e catedrais.
Espelhos, fitas, coroas, diademas, enfeites de árvore de natal marcam presença nesses chapéus, conhecidos pelo rico colorido.
Chegança
É um auto que versa sobre a vida no mar, como tempestades, contrabandos e briga entre marujos. É de origem européia e tem formato de uma dança dramatizada, sendo mais popular no período natalino.
Essas foram algumas das principais manifestações artísticas de Alagoas. Quer conhecer mais da cultura do estado? Venha para cá hospedando-se no Porto Kaeté Hotel, o único com o DNA brasilidade, em uma localização privilegiada da capital alagoana.
