Alagoas é muito conhecida, nacional e mundialmente, por suas belezas naturais. Mas nosso estado guarda também muita história e cultura. Retrato disso está no nome do nosso hotel: Porto Kaeté. Ele não foi escolhido por acaso e tem relação com os primeiros anos da história do estado e do país após o descobrimento.
Quer entender melhor? Então, continue a leitura do post até o final e descubra a história por trás do nome do nosso hotel.
Significado da palavra Kaeté
Kaeté é uma palavra em tupi-guarani que significa “mata verdadeira”, “mata densa” ou ainda “mata virgem”, “que nunca foi roçada”. Ao mesmo tempo, é também o nome de um povo indígena que vivia na região onde hoje é Alagoas, mais especificamente nas terras que correspondem ao município de São Miguel dos Campos.
Hábitos
O povo kaeté viviam da caça com arco, flecha e arapucas, utilizadas para a captura de passarinhos e mamíferos. Além disso, também pescavam com redes, anzóis e arpões feitos de ossos. As carnes e peixes eram assadas sobre brasa ou moqueados.
Ao mesmo tempo, também eram agricultores e cultivavam milho, feijão, fumo e mandioca. Redes utilizadas para dormir e panelas de barro também eram feitas pelos indígenas kaetés.
História
Estima-se que o povo Kaeté reunia cerca de 75 mil indígenas. Eram conhecidos por sua personalidade forte e pela forma enérgica como defendiam suas terras dos invasores brancos. Assim como outros povos brasileiros, praticavam a antropofagia ritual: se alimentavam de carne humana de acordo com suas tradições.
É, aliás, por conta desse traço que possuem uma de suas histórias mais famosas. Os kaetés teriam devorado o primeiro bispo do Brasil, Dom Pero Fernandes Sardinha. O fato teria ocorrido após o naufrágio, na região da foz do rio Coruripe, da caravela Nossa Senhora da Ajuda, que levava o bispo e uma tripulação à Portugal.
A partir daí, o povo kaeté ficou popularmente conhecido como “inimigos da civilização”. No entanto, existem dúvidas sobre esse acontecimento. Alguns historiadores acreditam que a verdadeira razão da morte do bispo foi uma vingança por parte do governador-geral, Duarte da Costa, e seu filho, Álvaro da Costa. Dom Pero Fernandes Sardinha era crítico público do uso da força que os Costa faziam para invadir terras indígenas. Após a morte do bispo, em 1562, os kaetés foram praticamente exterminados em cerca de 5 anos.
Descendentes
Apesar de quase exterminados, o povo kaeté ainda existe e possui descendentes. Eles vivem em periferias urbanas ou pequenas áreas rurais e lutam pela preservação de suas tradições. Ao mesmo tempo, buscam resgatar e fazer a manutenção da própria cultura. Junto com outros povos indígenas, também buscam a demarcação de terras.
Essa é a história por trás do nome do hotel Porto Kaeté. Gostou de saber mais sobre nós? Hora, então, de agendar seu mergulho em toda a história, cultura e beleza que Alagoas oferece. Faça agora sua reserva no Porto Kaeté hotel e venha conhecer o estado.